A infidelidade masculina é boa para o casamento e deve ser praticada, garante uma das mais famosas psicólogas francesas, citada pela «BBC Brasil».

No livro «Les hommes, lamour, la fidélité («Os homens, o amor, a fidelidade»), que lançou recentemente, Maryse Vaillant refere que a maioria dos homens precisa do «seu próprio espaço» e que para eles «a infidelidade é quase inevitável».

De acordo com a autora, as mulheres podem viver uma experiência «libertadora» ao aceitarem que «os pactos de fidelidade não são naturais, mas culturais» e que a infidelidade é «essencial para o funcionamento psíquico» de muitos homens que não deixam por isso de amar as suas mulheres.

As declarações polémicas de Vaillant, divorciada há 20 anos, visam, segundo a própria, «resgatar a infidelidade», já que, assegura, «39 por cento dos homens franceses já foram infiéis às suas mulheres em algum momento da vida».

«A maioria dos homens não faz isso por não amar a sua mulher, eles simplesmente precisam de um espaço próprio», defende.

«Para estes homens, que são na verdade profundamente monogâmicos, a infidelidade é quase inevitável», sentencia.

A psicóloga vai mais longe ao afirmar que os homens que não têm casos extra-conjugais podem sofrer de «uma fraqueza de carácter».

«Eles são normalmente homens cujo pai era fisicamente ou moralmente ausente. Estes homens têm uma visão completamente idealizada da figura do pai e da função paternal. Não têm flexibilidade e são prisioneiros de uma imagem idealizada das funções do homem», conclui.

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